sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Perseguição

Ao chegar,
Nem mesmo a vi sair.
Eu, como um cão farejador,
O rastro do doce perfume de sua pele
Persegui.
Você?
Você não deixou pistas, sinais ou pegadas.
Não queria ser encontrada.
E assim,
A mim também perco.
Paro, e penso:
Será que tu existes?
Será que, realmente, eu existo?
E o amor que sinto?
Sinto.
Logo, persisto.

Um comentário:

Unknown disse...

Sinto, logo persisto. Muito massa esse final! Abração fio!